Vamos conversar sobre Design Thinking e Canvas? Você sabe que nos dias de hoje não existe tal coisa como empresas 100% consolidadas. Isso se dá pelo fato de que a tecnologia permite muitas disruptividades, e em qualquer setor.
Vemos, por exemplo, os sites de streaming como o Netflix desbancando as TVs a cabo, o Youtube complicando a vida das emissoras de TV, o Uber, o Nubank e demais bancos virtuas, e por aí vai.
Ou seja, tudo que pensamos ser uma hegemonia hoje, amanhã pode simplesmente acabar tendo que rebolar para não se tornar obsoleto. Por isso, empreendedor confiante, é bom você começar a repensar o seu modelo de negócio antes que alguém encontre uma forma de te passar para trás.
Existem hoje muitas ferramentas que auxiliam o empreendedor a estruturar um modelo de negócio, mas gostaríamos de falar sobre dois que, combinados, podem enriquecer a visão de toda organização, trazendo inovação em vários aspectos: O Canvas e o Design Thinking.
Vamos começar pelo Business Model Canvas, mais conhecido como Canvas, para quem não sabe, é uma ferramenta de planejamento estratégico, que permite desenvolver e esboçar modelos de negócio novos ou já existentes.
É um mapa visual pré-formatado contendo nove blocos, cada um com sua respectiva função:
Proposta de valor: o que sua empresa pretende oferecer para o mercado que realmente faça diferença na vida dos consumidores;
Segmento de clientes: quais segmentos de clientes serão foco da sua empresa;
Os canais: como o cliente compra e recebe seu produto e serviço;
Relacionamento com clientes: de que forma será o relacionamento da sua empresa com cada segmento de cliente;
Atividade-chave: que atividades não podem deixar de serem executadas para que seja possível atingir a Proposta de Valor;
Recursos principais: são os recursos indispensáveis para realizar as atividades-chave;
Parcerias principais: são as atividades-chave realizadas por parceiros e os recursos principais adquiridos fora da empresa;
Fontes de receita: são as formas de obter receita por meio de propostas de valor.
Estrutura de custos: São os custos relevantes necessários para que a estrutura proposta possa funcionar.
Os insights inseridos nesses blocos conceitualizam o seu negócio e ditam a forma como você irá operar e entregar valor ao mercado, deixando clara as suas principais atividades e processos e permitindo uma análise mais detalhada do seu modelo de atuação.
E é justamente no momento das idealizações que o conjunto de métodos e processos, chamado Design Thinking, se faz presente! Ele permite abordar problemas, projetar dificuldades, analisar os recursos e apresentar propostas de soluções.
O Design Thinking se resume a um processo, com quatro etapas:
Imersão: é quando uma equipe se aproxima de um problema, a partir das mais diversas perspectivas e pontos de vistas. O objetivo é buscar quais problemas precisam ser resolvidos e entendê-los.
Análise e síntese: Depois de identificar os problemas na fase de imersão, os dados são organizados em cartões de insights. Daí então é feito um brainstorming e esses cartões são submetidos a uma fase de análise e síntese.
Ideação: É onde o perfil do público-alvo é traçado. Para isso, nesta fase, a pesquisa de mercado é extremamente importante. Conversar com o público e profissionais da área é essencial para definir este perfil.
Prototipação: É o momento que ideias ganham forma. É nessa fase que as soluções devem ser criadas. Apesar de ser visto como fase final do processo de design thinking, participar de todo o projeto e acontecer simultaneamente com as demais etapas.
Essas etapas se relacionam umas com as outras, e para entender melhor sobre cada uma delas, faça o download do PDF sobre Design Thinking Canvas aqui.
Consegue perceber certa semelhança entre Design Thinking e Canvas? A junção dessas duas técnicas é perfeita para criar um projeto inovador e um modelo de negócio de valor para a sua empresa.
Porém, o que irá garantir o sucesso deste projeto são os profissionais envolvidos. As ferramentas por si só não substituem a criatividade humana. Elas servem apenas para organizar e impulsionar as ideias e fazer funcionar o Design Thinking e Canvas.
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